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Controladores de voo iniciam greve que pode afetar grandes aeroportos a partir de hoje

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<img src=”https://img.r7.com/images/saguao-de-um-dos-terminais-do-aeroporto-de-guarulhos-em-sao-paulo-05042023132812883″ /><br />

Saguão de um dos terminais do aeroporto de Guarulhos, em SP
Roosevelt Cassio / Reuters

Os funcionários da NAV Brasil, estatal responsável pelo controle aéreo em alguns dos maiores aeroportos do país, anunciaram para esta segunda-feira (9) o início de uma greve que pode afetar 43 aeroportos no país. Entre eles estão o de Guarulhos, na Grande São Paulo, o de Viracopos, em Campinas, o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o da Pampulha, em Belo Horizonte.

A greve foi aprovada em assembleia virtual na semana passada. Foram favoráveis 64,5% dos 1.105 trabalhadores participantes. Os funcionários pedem recomposição salarial e adicionais, entre outras coisas.

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Segundo o SNTPV (Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo), a expectativa da categoria é parar das 7h às 8h nesta segunda-feira e também, no mesmo horário, entre quarta-feira (11) e domingo (15). Na semana seguinte, entre os dias 16 e 21 de outubro, a promessa é aumentar a paralisação para duas horas diárias — pela manhã, das 7h às 8h, e à tarde, das 18h às 19h.

A NAV Brasil tem 1.698 empregados e conduz 38% dos pousos e decolagens no país, segundo a empresa. Os voos nos demais aeroportos do país são administrados, em grande parte, pela Aeronáutica.

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A NAV Brasil começou a controlar parte dos voos do país em 2018, após a cisão da Infraero, estatal que passou a focar especialmente a infraestrutura dos aeroportos.

Reivindicações

O sindicato reivindica:

• recomposição salarial, recuperação mínima da inflação acumulada
desde o último acordo;
• melhorias nas condições do auxílio à saúde;
• adicionais que valorizem adequadamente as carreiras; e
• concursos para todas as áreas administrativas e operacionais.

A empresa afirma que a NAV Brasil lucrou R$ 324 milhões no exercício de 2022 e oferece somente 4,83% de reajuste contra 8,5% da inflação acumulada desde o último acordo. "Nos últimos sete anos, são mais de 35% de perdas acumuladas para a inflação, além da diminuição em adicionais trabalhistas e no subsídio do auxílio à saúde."

O que diz a empresa

A NAV afirma que vem mantendo o diálogo aberto e que tem se empenhado na busca da valorização de seus empregados. Segundo a empresa, a segurança das operações será preservada. A NAV diz ainda estar atuando com os demais órgãos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo para evitar ou minimizar eventuais impactos à sociedade.

Relembre como greve de pilotos afetou aeroportos em 2022

 

noticias.r7.com




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