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Finanças

Bitcoin atinge novo recorde de preço

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O Bitcoin, a primeira moeda virtual lançada no mercado, foi criado por Satoshi Nakamoto (pseudônimo) em 2008 após a crise financeira mundial; essa moeda digital promovia um ideal libertário e buscava desafiar as instituições monetárias e financeiras tradicionais.

Conhecido nos mercados como BTC, o Bitcoin usa criptografia para garantir que sua gestão seja descentralizada, ou seja, que não possa ser regulada por nenhuma instituição ou órgão bancário, o que por sua vez torna as criptomoedas voláteis.

Apesar do avanço e alcance que o Bitcoin e outros ativos digitais de grande porte como o Ethereum tiveram, organismos como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ainda estão céticos sobre os benefícios desse tipo de criptomoeda.

Apesar do ceticismo, há quem tenha apostado no Bitcoin: El Salvador tornou-se o primeiro país a adotar essa criptomoeda como moeda legal em 9 de junho de 2021, e Honduras Próspera, uma zona especial autônoma na América Central, fez o mesmo.

O valor da criptomoeda Bitcoin para hoje às 09:00 horas (UTC) é de 48.205,82 dólares por unidade, posteriormente chegou a 49.130 USD, marcando o sétimo avanço consecutivo e atingindo seu máximo em mais de dois anos, de acordo com a Bloomberg.

Isso significa que o ativo digital registrou uma mudança de -0,27% nas últimas 24 horas, bem como uma variação de 0,13% na última hora.

Atualmente, o Bitcoin ocupa o primeiro lugar em popularidade no mercado digital. Vale ressaltar que o máximo histórico alcançado por esta moeda digital é de 68.789,63 dólares por unidade.

 

O que é uma criptomoeda

Uma moeda virtual é um meio digital de troca que não existe fisicamente e que utiliza criptografia para garantir a integridade de suas operações, ao mesmo tempo que mantém um controle na criação de suas novas unidades.

O Bitcoin foi o primeiro a ser lançado no mercado e depois vieram outros que também tiveram grande relevância como litecoin, ethereum, IOTA, tether, cash, ripple, decentraland, até mesmo alguns surgidos de memes como dogecoin.

As criptomoedas têm diversos fatores que as tornam únicas: o fato de não serem controladas por nenhuma instituição; não necessitarem de terceiros nas transações; e quase sempre usarem blocos contábeis (blockchain) para evitar que sejam criadas novas criptomoedas ilegalmente ou que as transações já realizadas sejam modificadas.

No entanto, por não terem reguladores como um banco central ou entidades similares, elas são consideradas não confiáveis, voláteis, propensas a fraudes, não possuem um arcabouço legal que respalde seus usuários, permitem a operação de atividades ilegais, entre outras críticas.

Embora possa ser uma contradição, as criptomoedas garantem segurança aos seus mineradores quanto à rede em que estão situadas (entrelaçada) e que implica o manuseio de códigos; hackear essa segurança é possível, mas difícil, pois quem tentasse teria que ter uma potência computacional superior até mesmo à que o Google possui.

Como adquirir criptomoedas

Para comprá-las e trocá-las, você pode usar portais especializados. Seu valor varia de acordo com a oferta, a demanda e o comprometimento dos usuários, por isso pode mudar mais rapidamente do que o dinheiro tradicional, mas quanto mais pessoas estiverem interessadas e quiserem comprar uma determinada moeda, maior será seu preço.

No entanto, quem investe nesse tipo de moeda digital deve ter em mente que esse formato traz consigo um risco elevado ao capital, pois, assim como pode haver um aumento, também pode haver uma queda inesperada e acabar com as economias dos usuários.

Para armazená-las, os usuários devem ter uma carteira digital ou wallet, que na verdade é um software por meio do qual é possível guardar, enviar e fazer transações com as criptomoedas. Na verdade, esses tipos de carteiras apenas guardam as chaves que marcam a propriedade e o direito de uma pessoa sobre uma determinada criptomoeda, por isso esses códigos é que devem ser protegidos.

 




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